O mês de Maio é considerado o Natal para empresas distribuidoras de brinquedos eróticos. Por conta do dia dos namorados – em Junho – os sex shops, lojas virtuais e vendedores visam melhorar suas estratégias de aumento de vendas, principalmente, buscando por bons fornecedores de produtos e acelerando suas campanhas e divulgações.
Atualmente, o comércio de produtos eróticos no Brasil é formado principalmente por microempresas, em sua maioria, de mulheres entre 20 e 45 anos, que procuram por independência financeira. E emprega mais de 125 mil pessoas em lojas físicas, e cerca de 85 mil que trabalham de forma autônoma, que atuam com consultoria domiciliar.
Conforme a Abeme (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual), desde 2014, o mercado erótico vem arrecadando mais de R$ 80 milhões por mês, um crescimento de 8% comparado à 2013, e é prevista uma ampliação de até 14,5% no ano de 2016. Esse avanço se dá pela expansão do setor e o aumento das vendas porta a porta e as lojas online, o que facilita ainda mais o contato entre comerciantes e consumidores.
Ou seja, apesar da recessão, os empreendedores acreditam que este é um bom momento para investir neste mercado ainda pouco explorado e cheio de oportunidades.
Segundo o empresário Eduardo Cagliari proprietário da Litoral Moda Íntima um dos principais atacadistas de brinquedos eróticos, o aumento de vendas em sua loja virtual de atacado cresce 80% neste período de Maio/Junho e que a grande tendência para este ano de 2016 .
Eduardo revelou que 50% das vendas são voltadas para os cosméticos, como géis e comestíveis e excitantes, mas que a procura por outros produtos está aumentando gradativamente. Então, para quem está disposto à abrir um sex shop virtual ou vender produtos eróticos à domicilio, a dica é estar sempre atento as novidades e a demanda dos consumidores.